REGIÃO: Morador cria vaquinha para ajudar Santa Casa de Ribeirão Preto a comprar EPIs: ‘Estão lutando pela gente’
Busca por máscaras e outros produtos por causa da pandemia do novo coronavírus elevou os preços no mercado. Itens chegaram a ter aumento de 1000%, diz hospital.
Preocupado com a segurança e a saúde dos profissionais que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus, o representante comercial Lucas Kawano criou uma vaquinha comercial para arrecadar fundos e doar à Santa Casa de Ribeirão Preto (SP).
Por causa da escassez, os preços dos equipamentos de proteção individual (EPIs) foram inflacionados, e o hospital passou a enfrentar dificuldades para conseguir adquirir máscaras e aventais, por exemplo.
“Os médicos e os enfermeiros, todos os profissionais de saúde, são guerreiros, e não podem ir à luta sem os equipamentos. Eles estão lutando pela gente. É de extrema importância que eles estejam paramentados para salvar as nossas vidas e evitar que levem essa doença para suas casas”, diz Kawano.
Desde que a Covid-19 chegou a Ribeirão Preto, a Santa Casa criou uma barreira de isolamento com funcionários que fazem a triagem de pacientes e visitantes. Os que fazem o atendimento inicial recebem protetores e avental. Máscaras foram distribuídas inclusive a quem trabalha na portaria.
Mas o esquema especial é necessário justamente quando os preços dos EPIs dispararam no mercado.
O comparativo feito pela Santa Casa aponta que a máscara cirúrgica custava R$ 0,09 e passou a ser vendida a R$ 3,50. A máscara N95 subiu de R$ 3 para R$ 25. Quando o insumo é encomendado, a compra não é feita integralmente.
No pedido mais recente, a Santa comprou mil frascos de 500 ml cada de álcool em gel, mas a empresa só entregou 500 unidades.
“Nós temos EPIs em estoque para garantir o atendimento a funcionários e pacientes, mas estamos equilibrando e tentando comprar mais para continuar o atendimento com segurança. Alguns itens tiveram aumento de até 1000%”, diz a compradora do hospital, Walquíria Monteiro.
A campanha do representante comercial surgiu depois que ele recebeu um informativo da Santa Casa com os valores das despesas. Lucas não trabalha no hospital, mas decidiu arrumar uma forma de ajudar, mesmo que à distância.
“Essa guerra é de todos. Independentemente da classe social, do poder aquisitivo, de onde você mora, da sua cidade, todos nós somos responsáveis e temos que abraçar essa causa”, diz.
Qualquer morador pode doar e ajudar o hospital a reunir recursos para os itens necessários. A colaboração é feita pela internet, na campanha ‘EPI Solidário’, ou pelo telefone da Santa Casa, (16) 3771-0300.
“Toda doação vai ser importante. O hospital está trabalhando pela aquisição. Porém, por ser um hospital que atende uma população alta de SUS, é importante a gente contar com as doações”, afirma Walquíria.
Fonte: G1
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