BARRETOS: Comerciantes são presos por tráfico de drogas e Policia apreende dinheiro e pés de maconha
Policiais Militares do Tático Comando, tenente Vilela e cabos Domingues e Araújo, prenderam pelo crime de tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas, o comerciante C.J.M.M.S., 22 anos, morador na Avenida Messias Gonçalves, bairro Bom Jesus, tendo instantes depois, se apresentado por meios próprios na delegacia o também comerciante, I.F.P., 23 anos, morador na Avenida 29, centro da cidade.
Os Militares ainda apresentaram na delegacia a testemunha J.C.R.F., mulher, 21 anos, auxiliar administrativa, moradora no bairro Vida Nova, o analista de sistemas G.A.R., 27 anos, morador na Avenida 29, centro da cidade, além de maconha, dinheiro, celulares, mudas de maconha e objetos relacionados a traficância.
Segundo consta, a equipe do Tático Comando recebeu denúncia de que em um estabelecimento comercial situado a Avenida Messias Gonçalves, durante os finais de semana, estaria ocorrendo a traficância de drogas.
Os Militares então decidiram verificar a veracidade da denúncia e foram para o citado local, e quando lá chegaram, não havia ninguém no balcão para prestar atendimento, momento em que eles foram adentrando ao interior do imóvel.
Os policiais passaram por uma câmara fria e ao lado havia uma
escada, onde a testemunha J.C.R.F., estava sentada, mexendo no celular e em frente a ela havia uma mesa, onde foi localizada em sua gaveta a quantia de R$530.00 em dinheiro.
Neste momento o analista de sistemas G.A.R., veio dos fundos, sendo abordado pelos policiais, que o revistaram e em seu poder nada de ilícito foi localizado.
Questionado se no interior do imóvel haveria algo de ilícito, o rapaz disse que não, e então os policiais lhe informaram que a equipe do Canil seria acionada, ocasião em que, atrás da câmara fria, dentro de uma caixa de copos, foi localizada certa quantidade de maconha.
Em um palete que estava em frente onde foi localizado este entorpecente, havia uma faca com resquícios de droga, aparentando que ali era o local onde a droga era fracionada.
Novamente indagado, o analista de sistemas disse que desconhecida a
existência da droga e que a mesma deveria ser dos proprietários do local, dizendo que um deles morava ao lado, afirmando ainda que ele não teria acesso àquele local onde a droga foi encontrada, porém, foi destacado pelos Militares que, quando ele foi abordado, estava vindo de lá.
Desta forma, os policiais abordaram o comerciante C.J.M.M.S., que é um dos donos do bar, e quando questionado sobre os fatos, ele disse desconhecer a existência de droga no local, mas informou que o funcionário tem sim acesso ao local onde a droga estava.
Questionado sobre onde ficava o dinheiro do caixa para ser recolhido, o comerciante indicou ser próximo ao carvão, onde havia um livro-caixa, não sendo este o mesmo em que foi encontrado os valores apreendidos. Questionado novamente sobre os fatos, o analista de sistemas G.A.R., respondeu: “Senhor, acha que eu teria dinheiro para comprar um quilo de
maconha?”.
Ocorre que ele não havia visto o que havia sido apreendido pelos policiais (quantidade muito inferior a um quilo).
Enquanto os Militares ainda se encontravam pelo local, foi solicitado ao I.F.P., que ele comparecesse até a delegacia, e lá ele declarou informalmente aos Policiais Militares que comprou essa quantidade de drogas por ser usuário, para não ficar sem durante o período de quarentena.
Ao final ficou esclarecido que os comerciantes C.J.M.M.S., 22 anos, e I.F.P., 23 anos, são proprietários do referido bar e se declararam usuários.
Por esse motivo, em conjunto com amigos que não quiseram identificar, teriam comprado drogas para depois ratear os custos, o que lhes foi informado que isso também configura tráfico de drogas.
Foi solicitado ao C.J.M.M.S., que ele autorizasse o acesso ao seu aparelho celular, tendo ele desbloqueado o aparelho e em conversas com o seu sócio, eles falam de outras pessoas interessadas em também comprar drogas e que também já venderam três quilos.
Os policiais entenderam que, possivelmente, o bar é utilizado para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, o que o caso deverá ser melhor investigado.
Os dois comerciantes Informaram ainda que a droga foi adquirida na cidade de Ribeirão Preto, e que eles foram até lá juntos, no carro do C.J.M.M.S.
Os dois comerciantes negaram qualquer envolvimento do analista de sistemas G.A.R. na comercialização de drogas, afirmando ainda que ele estava fazendo um “bico”, mas que ele não trabalha sempre no bar, sendo também observado que no celular dele havia conversas referentes a drogas, mas que era para compra e consumo pessoal.
Depois de tudo isso, foram realizadas diligências pelos Policiais Militares na residência dos dois comerciantes, sendo localizadas plantas de maconha e a importância de R$159.00 em dinheiro, na residência do I.F.P., que assumiu a propriedade do dinheiro e pés de maconha, além de uma porção de maconha que estava no quarto do analista de sistemas G.A.R., que é seu irmão, sendo, neste caso, elaborado um Termo Circunstanciado por porte de drogas.
O caso foi registrado pelo escrivão Jeová de Paula e, após tomar o conhecimento de todos os fatos, a delegada, Dra. Denise Vichiato Polizelli, ratificou as prisões dos dois comerciantes, pelos crimes de tráfico de drogas e de associação ao tráfico, sendo eles recolhidos em celas da cadeia de Barretos, devendo no dia seguinte ser apresentado no Fórum local, em Audiência de Custódia.
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