BARRETOS: Homem morre baleado em sua residência

Um homem de 36 anos, identificado como Wilson Porfirio da Silva Junior, e que morava na Avenida 25, bem próximo ao bairro Christiano Carvalho, foi morto a tiros em frente à sua casa.

Segundo informações prestadas pelas testemunha M.A.S., mulher, 37 anos, esposa da vítima, por volta das 19 horas ela se encontrava na varanda de sua residência, voltada de costa para a rua, e seu esposo Wilson estava sentado em um banquinho na varanda, de frente para a rua, tomando cerveja, quando de repente ela ouviu vários disparos de arma de fogo e sentiu algo queimando suas costas.

Ao virar-se, a mulher viu seu esposo caído e com a cabeça sangrando muito, momento em que ela saiu correndo para rua desesperada, indagando se alguém havia visto alguma pessoa ali, e já pedindo socorro.

Logo depois, uma enfermeira que passava no local parou e foi verificar o estado de seu esposo, constatando que ele ainda estava com pulso, porém sem reação, e ela mesma já acionou o SAMU para o local.

Logo chegaram os socorristas do SAMU, Policiais Militares e várias pessoas, e os médicos tentaram reanimá-lo, porém sem êxito, tendo o médico da equipe do SAMU constatado que a vítima havia ido a óbito, sendo verificado que Wilson tinha uma perfuração na frontal direita e um   abaulamento na região occipital.

Também foi relatado pela testemunha que há menos de um mês ela havia se separado da vítima, e quando retornou para casa, uma das exigências que pediu a ele foi que Wilson sumisse com uma arma que ele possuía na casa, e pelo visto ele cumpriu, embora Wilson falava sempre para a esposa que quem possui um comércio deve sempre portar uma arma para se
defender, mas nunca disse que tinha alguma rixa com alguém, ou que havia sofrido algum tipo de ameaça.

A casa foi revistada pelos investigadores Benedetti e João Vitor, que não encontraram a citada arma, e sobre o marido a testemunha disse que eles são proprietários de comércio de pete shop, e recentemente o marido havia, por várias vezes, cobrado um cliente chamado “Vitor Silva”, porém este nunca respondeu.

Já no dia 16 de dezembro, a testemunha cobrou novamente “Vitor Silva”, através do WhatsApp, porém desta vez ele respondeu dizendo: “Vou aí dar o que você quer, eu amo ameaça”.

Por volta das 13h05, “Vitor Silva” se dirigiu ao local, estando ele bravo e discutindo, afirmando que “devia lá no comércio” e perguntado “qual era o problema” e que a testemunha “ficava lhe apavorando”.

Nesse instante, Wilson se aproximou e disse que “Vitor Silva” deveria ser, pelo menos, humilde, pois já que estava devendo ali, momento em que “Vitor Silva”, respondeu: ” Vou no carro pegar o que você merece”, tendo Wilson retrucado: “Espera ai que o meu já está aqui”.

Percebendo que Wilson estava com uma arma, “Vitor Silva” saiu correndo do local e logo depois do ocorrido enviou uma mensagem, via WhatsApp, para a senhora M.A.S., com o seguintes dizeres “Deveria ter atirado”.

A equipe de perito foi acionada e a vítima era dono de um aparelho celular, o qual não foi encontrado no local.

Ao final foi relatado pela testemunha que Policiais Militares estiveram na casa de “Vitor Silva”, mas não encontraram ninguém, e pelo local nenhuma pessoa soube dar informações sobre o seu paradeiro, esclarecendo ainda que no local e na hora do crime, ninguém viu ou testemunhou o autor dos disparos, mas, conforme seu relato, as circunstâncias a levam a suspeitar que o autor dos disparos seja “Vitor Silva”.

Foi verificado pelos policiais que existem algumas câmera de filmagens em residências próximas, e até a elaboração do Boletim de Ocorrência, não haviam sido encontradas imagens que pudessem identificar o autor, embora, posteriormente, serão feitas novas diligência para localizar filmagens que possam ajudar a identificar o autor ou autores do crime.