REGIÃO: Polícia Civil reconstitui caso de estudante espancado em frente a escola
15 de julho de 2019 1368 Visualizações

REGIÃO: Polícia Civil reconstitui caso de estudante espancado em frente a escola

Reconstituição acontecerá na manhã desta segunda-feira (15) com dois acusados do crime. Rian Augusto Rosa está internado em estado vegetativo em um hospital de Batatais (SP).

A Polícia Civil realiza na manhã desta segunda-feira (15) a reconstituição do caso de Rian Augusto Rosa, espancado em frente a uma escola em Jardinópolis (SP). Acusados do crime, Donizete Alfredo Bosco Campos, de 28 anos, e Kayê Mendes Pinheiro dos Santos, de 21, participam da ação.

Ambos estão presos preventivamente e respondem por tentativa de homicídio triplamente qualificado, incluindo motivo torpe e meio cruel que impossibilitou a defesa da vítima.

O Ministério Público sustenta a tese de que Rian foi surpreendido por Donizete com socos e chutes na cabeça, na saída da escola, em setembro de 2018. Para o MP, Donizete nunca aceitou o término do relacionamento com a vítima, que durou quatro anos.

A reconstituição pode indicar a responsabilidade de cada um dos acusados na agressão contra Rian, que permanece em estado vegetativo, internado na Santa Casa de Batatais (SP). Emocionada, a mãe do estudante, Dulce Helena Rosa, mal consegue falar sobre a situação do filho.

“O que estou passando não desejo para ninguém, nem para a família de quem fez, porque acaba com a família da gente. É o que fizeram comigo, acabaram com a minha vida, acabaram com a vida do meu filho”, desabafa.

Segundo Dulce, o sonho do adolescente de se formar em medicina veterinária foi interrompido e, para a família, a dor é inexplicável. A mãe diz esperar que os agressores sejam condenados à pena máxima, o mais rápido possível.

“A saúde do meu filho de volta é tudo que eu preciso é justiça. Não é justo o que fizeram. Vejo ele em cima de uma cama, sem falar, sem fazer nada, é muito difícil”.

Crime
Rian foi atacado no dia 5 de setembro, ao deixar a Escola Estadual Professor Plínio Berardo. Segundo o MP, o jovem caminhava em direção ao ponto de ônibus, quando foi abordado por Donizete e começou a ser espancado.

Mensagens com ameaças, enviadas por Donizete, foram encontradas no celular da vítima. Ainda de acordo com o MP, Kayê levou Donizete até o local e, de dentro do carro dele, acompanhou as agressões sem fazer nada.

A Promotoria sustenta que Rian foi jogado ao chão e recebeu vários chutes na cabeça, e chineladas no rosto. A vítima permaneceu em posição fetal enquanto era agredida, sem chance de reação. Mesmo inconsciente, o estudante continuou a apanhar.

Testemunhas disseram que, antes de deixar o local com Kayê, Donizete ainda fez ameaças aos estudantes e aos moradores que presenciaram o crime, além de debochar de Rian.

Na época do crime, o inquérito policial foi instaurado por lesão corporal, mas a tipificação foi alterada para tentativa de homicídio em razão da gravidade do estado de Rian.

Antes de ter a prisão preventiva decretada pela Justiça, Donizete prestou depoimento à Polícia Civil e alegou arrependimento. Ele também afirmou que começou a brigar com Rian após receber uma cusparada e ser empurrado.

Segundo ele, os ferimentos na cabeça do estudante foram causados pela queda dele durante a confusão. Donizete foi preso em janeiro, em uma casa na zona Norte de Ribeirão Preto (SP). Kayê foi encontrado pela Polícia Militar, em novembro de 2018, no Centro de Ribeirão.

Fonte: G1

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