BARRETOS: Idoso tem cartão preso por “chupa cabra” e tem prejuízo de quase 3 mil em sua conta

Um senhor de 84 anos, aposentado, que se identificou como E.D., morador na Alameda Indonésia, bairro Nova Barretos, afirmou na delegacia que por volta das 7h15 ele foi até uma agência bancária na Rua 20, centro da cidade, a fim de realizar algumas operações bancárias no caixa eletrônico, que no caso seria um saque e também a retirada de um extrato.

Em razão do horário, o interior da agência bancária encontrava- se sem funcionários, bem como sem nenhum individuo presente, além da vítima, que então se deslocou até o caixa eletrônico realizando as operações bancárias.

Entretanto, ao tentar efetuar a retirada de seu extrato a vítima não conseguiu, pois, seu cartão ficou retido no caixa, e desta forma a vítima não conseguiu retirar o cartão preso, em razão do conhecido “chupa-cabra”, (dispositivo feito para ler cartões de maneira criminosa).

Imediatamente a vítima percebeu que havia a existência de telefone de ajuda fixado na parede da agência, momento em que ele retirou o telefone do gancho para resolver o problema.

Ocorre que muito rapidamente, sem precisar discar nada, uma pessoa, que se identificou como “Bruna Tavares” começou a falar com ele ao telefone, afirmando ser a responsável pela central de atendimento, vindo a obter da vítima os seus dados pessoais e bancários.

Ao explicar o que havia acontecido à vítima ouviu da falsa funcionária do banco que ele deveria retornar no dia seguinte para resolver a questão e então a vítima, temendo que algo ocorresse com seu cartão, perguntou sobre a possibilidade de bloquear ou cancelar o mesmo, obtendo como resposta que para isso ele deveria fornecer a senha e as letras do cartão.

Acreditando que o cartão seria bloqueado, a vítima forneceu a estelionatária sua senha e letras, e em seguida deixou a agência bancária convicto de que tudo estava resolvido.

Ocorre que dez minutos depois a vítima retornou ao banco e foi até o caixa eletrônico para tentar retirar o cartão, e então constatou que seu cartão não estava mais preso no terminal, indo então para a sua casa.

Por volta das 21 horas à vítima resolveu voltar ao banco e desta vez, mesmo sem o cartão, conseguiu acesso ao seu extrato bancário, e então constatou que foram realizadas três operações que ele desconhece, as quais foram um saque no valor de R$1040.00, uma compra no valor de R$899.99, além de outra compra no valor de R$699.70.

O caso foi encaminhado ao setor de investigação.