REGIÃO: Soldado da PM é condenado a nove anos de prisão pela morte de estudante
Júri popular de Vinícius Coradim durou mais de 13 horas; ele foi condenado por três crimes. Diogo Belantani foi morto com um tiro no peito durante um churrasco em julho de 2017.
O soldado da Polícia Militar Vinícius Coradim, acusado pela morte do estudante Diogo Belentani, foi condenado a nove anos e seis meses de prisão no júri popular realizado nesta quarta-feira (7). A pena deve ser cumprida em regime inicial semiaberto.
Após mais de 13 horas de julgamento, quatro dos sete jurados entenderam que o PM não teve a intenção de matar a vítima. O crime aconteceu em julho de 2017 quando eles participavam de um churrasco.
Coradim foi condenado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, também por fraude processual, por ter alterado a cena do crime, e disparo de arma de fogo.
A família de Diogo Belentani não quis comentar o resultado.
Vários parentes e amigos de Diogo chegaram no fórum vestindo camisetas com uma foto dele estampada.
Mas o advogado de defesa do PM, depois de consultar o juiz, pediu para que a manifestação não fosse permitida. O pai da vítima foi informado dessa decisão e avisou em voz alta as outras pessoas.
O advogado de defesa chegou a discutir com um dos parentes da vítima. Depois da confusão as pessoas que usavam as camisetas tiveram que sair e voltaram com ela vestida pelo avesso.
Entenda o caso
O estudante Diogo Belentani tinha 21 anos quando foi baleado no peito com uma pistola ponto 40 durante um churrasco. Diego era filho do comandante interino do Policiamente do Interior 10 (CPI-10), o tenente-coronel Armando Belentani Filho.
A primeira audiência do caso foi realizada em janeiro deste ano. Além de Coradim, prestaram depoimentos testemunhas de acusação e defesa. Na ocasião, o PM alegou que o disparo foi acidental.
Mas para o Ministério Público, o policial agiu com a intenção de matar, por isso Coradim foi acusado de homicídio doloso.
Ainda segundo a promotoria, Vinícius Coradim admitiu ter alterado a cena do crime, que teria ocorrido após uma discussão entre os rapazes por causa de uma mulher que estaria envolvida com eles.
A princípio, Coradim responderia por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Entretanto, a polícia descobriu que as testemunhas mentiram nos primeiros depoimentos e, depois, revelaram que o PM segurava a arma no momento do disparo, e não a vítima.
De acordo com a promotoria, ao alterar a cena do crime, o soldado da PM queria alegar que a vítima tirou a própria vítima, e também teria intimado testemunhas a mentirem.
O advogado de defesa de Coradim, Nilton Vivan de Souza Nunes, defende a tese de que o disparo foi acidental. “Vamos demonstrar que eles eram amigos, amigos mesmo de até dormir um na casa do outro, e que foi uma fatalidade mesmo”, afirma.
Fonte: G1
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