Governo rebaixa região de Ribeirão Preto para a fase vermelha do Plano São Paulo

Decisão anunciada nesta sexta-feira (26) ocorre pelo aumento na taxa de ocupação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Regiões de Franca e Barretos seguem, respectivamente, nas fases laranja e vermelha.

O governo de São Paulo rebaixou, nesta sexta-feira (26), a região de Ribeirão Preto (SP) da fase laranja para a fase vermelha e mais restritiva do Plano São Paulo. Com isso, lojas, shoppings, restaurantes, salões de beleza e academias não podem receber clientes.

Ainda de acordo com a 23ª atualização do Plano São Paulo, as DRS 8 e 5, de Franca e Barretos, seguem nas mesmas fases que estão: laranja e vermelha, respectivamente.

A regressão de Ribeirão Preto ocorreu pelo aumento na taxa de ocupação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nas 26 cidades da Diretoria Regional de Saúde (DRS) 13, que passou de 71,5% desde a última classificação, na semana passada, para a 77,2% (vermelha) em dados divulgados nesta sexta.

Os outros quatro índices analisados pelo Plano São Paulo indicam fase verde e amarela.

Classificação de Ribeirão Preto

• Taxa de ocupação de leitos de UTI: 77,2% (vermelho)
• Leitos para 100 mil habitantes: 19,6 (verde)
• Novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias: 338,4 (amarela)
• Novas internações por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias: 54,5 (amarela)
• Novos óbitos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias: 5,8 (amarela)

“Eu peço a mobilização de todos os prefeitos, todas as prefeituras, para que a gente possa implementar as medidas fundamentais de isolamento social nesse momento, seguindo as regras do Plano São Paulo e também nas medidas complementares como toque de restrição”, disse o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.

O que pode na fase vermelha?
Segundo o estado, são considerados serviços essenciais:

• Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas e estabelecimentos de saúde animal.
• Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É proibido o consumo no local.
• Restaurantes e similares: permitido serviços de retirada, entrega e drive-thru.
• Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção
• Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos automotores, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos
• Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais
• Segurança: serviços de segurança pública e privada
• Comunicação social: meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens
• Construção civil e indústria: sem restrições