BARRETOS: Sobrecarregada na Santa Casa de Barretos, suspende atendimentos de casos graves
Comunicado foi emitido após hospital atingir 100% da capacidade nas UTIs não-Covid. Segundo gestor, aumento na oferta depende de mão de obra qualificada, indisponível no momento.
A Santa Casa de Barretos (SP) suspendeu o atendimento emergencial para adultos na quinta-feira (20). Em comunicado, o hospital informou que a decisão foi tomada para garantir a qualidade e a segurança do serviço prestado.
Ainda segundo o comunicado, os leitos montados no gripário e as 30 unidades de terapia intensiva (UTI) não-Covid estão ocupados, o que inviabiliza a admissão de novos doentes em estado grave.
Em Barretos, o Hospital Nossa Senhora, que concentra o maior número de UTIs Covid-19 tem 96,15% de taxa de ocupação, com 50 internados. Outros dez pacientes em estado grave estão no Ambulatório Médico de Especialidades (AME), transformado em hospital de campanha pelo governo do estado.
Há quase um mês, o vice-presidente da Santa Casa e coordenador do Hospital Nossa Senhora, César Maurício da Silva, havia comentado sobre o esgotamento na capacidade de suporte aos doentes, inclusive sobre o drama da escolha de quem receberia tratamento.
Na quarta-feira (19), após o governo do estado prorrogar a fase de transição do Plano São Paulo, o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, disse que algumas regiões, como Barretos, têm oscilação nos números, mas que cabe aos prefeitos decidirem se mantêm ou não as atividades econômicas abertas para atendimento presencial.
“Algumas regiões como Barretos, por exemplo, têm, ao longo dessas semanas, uma mexida nos números, um pouco para cima e um pouco para baixo. Mas eu quero relembrar que o que nós estamos fazendo agora é aumentar a parceria com os municípios, porque eles tem autonomia e a responsabilidade para agir sempre que necessário.”
Até esta sexta-feira (21), a cidade soma 13.028 casos confirmados da doença e 359 mortes. A taxa de ocupação nas UTIs da região é de 96,6% nesta sexta, segundo dados da Fundação Seade.
FONTE: G1
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