BARRETOS: Força Tática detém cabeleireiro por desobediência no bairro Zequinha Amêndola

Integrantes da Força Tática, os Militares, cabos Diógenes e Mattos, sob o comando do sargento Roberto, apresentaram na delegacia o A.S.A., 19 anos, encanador, morador no bairro Zequinha Amêndola e o cabeleireiro T.L.P., 27 anos, morador no mesmo bairro.

Segundo consta, a equipe da Força Tática realizava patrulhamento pelas ruas do bairro Zequinha Amêndola visando coibir os crimes de tráfico, furtos e roubos, quando se depararam com o A.S.A., que caminhava pela via pública, e ele ao perceber a presença da viatura policial mudou o caminho de direção e quanto mais a viatura acelerava em saua direção, mais ele aumentava o ritmo dos passos, até que em determinado momento, percebendo que seria abordado, ele saiu correndo em direção a um salão de cabeleireiro instalado nas proximidades, onde adentrou, mas foi abordado pelos policiais.

Em seguida o sargento Roberto o retirou do interior do estabelecimento, o colocando ao lado da porta de entrada e durante a abordagem, o proprietário do salão de cabelereiro, identificado T.L.P., afirmando que era primo do abordado, argumentou que ficaria ao lado para acompanhar a abordagem do primo.

Por diversas vezes foi dada ordem legal para que o T.L.P., se afastasse a fim de que os policiais realizassem os seus trabalhos, porém, ele se recusou a sair do local, afirmando que ali permaneceria.

Naquele momento, o cabeleireiro trazia consigo uma navalha, e em uma das ordens emanadas por um dos policiais, o cabeleireiro, de posse da navalha, chegou a abri-la, momento em que o policial o empurrou a fim de proteger sua integridade física, visto que o mesmo estava muito próximo da equipe e bastante nervoso.

Assim que foi dado o empurrão, o cabo Diógenes, agiu rápido, retirando das mãos do autor a navalha e assim os Militares conseguiram proceder a busca pessoal no A.S.A.

Em seguida o sargento Roberto informou ao cabeleireiro que ele seria levado até o Plantão Policial por ter desobedecido há uma ordem legal, não sendo necessário o uso de algemas e nem de força física.

Já na delegacia o A.S.A., afirmou que mora com seu primo em uma casa ao lado do salão de cabeleireiro e naquele dia ele estava saindo de casa com sua bicicleta e quando convergiu a rua, se deparou com a viatura policial e passou a trafegar de forma mais acelerada porque se assustou com os policiais, sendo detido nas escadas do salão de cabeleireiro e levado até a via pública.

Por sua vez o cabeleireiro afirmou que fazia uso da navalha em razão de sua profissão e que só a abriu porque um cliente havia chegado no salão, afirmando ainda não ter desobedecido os policiais, tendo somente colocado os pés na via pública, sendo depois apresentado na delegacia.

Após ouvir todos os relatos o delegado, Dr. Edson Winning, determinou que o caso fosse registrado e encaminhado ao setor competente.