AM: Morte de traficante teria gerado onda de ataques; o que se sabe até agora
7 de junho de 2021 545 Visualizações

AM: Morte de traficante teria gerado onda de ataques; o que se sabe até agora

Diversos ônibus, viaturas policiais e prédios foram depredados e incendiados ao longo de domingo (6) e na madrugada de segunda-feira (7). Polícia prendeu ao menos 14 pessoas. Ônibus não circulam e não há aulas nesta segunda na capital.

Manaus sofreu uma onda de ataques violentos neste domingo (6) e na madrugada desta segunda-feira (7) por parte de grupos criminosos. Diversos veículos foram incendiados e prédios públicos, como delegacias, foram depredados. Também houve atentados em pelo menos três cidades do interior. Ao menos 14 pessoas foram presas.

Capital está sem transporte público, as aulas foram suspensas e a vacinação contra a Covid atrasada, com início previsto para às 11h (horário local).

Veja o que se sabe e o que ainda falta esclarecer em 6 perguntas e respostas:

  1. Qual o motivo para os ataques?
  2. Quem é o traficante cuja morte motivou os atos de vandalismo?
  3. Como os criminosos agiram?
  4. Alguém ficou ferido?
  5. Onde ocorreram os ataques?
  6. Os ônibus circulam hoje em Manaus?
  7. Outros serviços, como vacinação, foram afetados?
  8. Há presos?
  9. Como o poder público controla a situação?

Cidades registram ataques no AM

Grupos investem na capital e interior em resposta à morte de um criminoso

 

Qual o motivo para os ataques?

Informações levantadas pelo departamento de inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) apontam que a motivação para o início dos atos de vandalismo foi a morte de um traficante de drogas, e que a ordem de depredação partiu de dentro de um presídio por membros do mesmo grupo criminoso.

Quem é o traficante cuja morte motivou os atos de vandalismo?

A morte de Erick Batista Costa, conhecido como Dadinho, de 30 anos, teria motivado os atentados. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates. “Dadinho” morreu no sábado (5), durante uma operação policial no bairro Redenção, Zona Oeste da capital. Ele seria integrante de uma facção criminosa que atua no estado.

Como os criminosos agiram?

Os homens atearam fogo em pelo menos 21 veículos, sendo 14 ônibus do transporte coletivo e duas viaturas – uma da Polícia Militar e outra da Polícia Civil. Na maioria dos atentados, eles usaram coquetel molotov: uma arma cheia de combustível com pavio no gargalo.

O explosivo também foi jogado em prédios públicos, como agências bancárias, estações de ônibus e um distrito de obras da prefeitura de Manaus. No interior do Amazonas, foram depredados escolas, unidades de saúde e viaturas policiais.

Alguém ficou ferido?
Não há informações sobre feridos.

Onde ocorreram os ataques?
Os ataques foram registrados em todas as zonas da capital. Também houve atentados nas cidades de Careiro Castanho, Manacapuru e Parintins. A SSP informou que triplicou o policiamento na capital e região metropolitana.

Os ônibus circulam hoje em Manaus?
Não. A prefeitura informou no domingo que o serviço voltaria nesta segunda. Contudo, as empresas de transporte decidiram não operar, conforme decisão do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram).

Outros serviços foram afetados?
Segundo o governo do Estado, as aulas presenciais na rede estadual de saúde estão suspensas. Também não há vacinação contra a Covid por conta dos ataques.

Há presos?
Até o fim da tarde deste domingo, 14 pessoas foram presas suspeitas de participação nos atentados em Manaus, e pelo menos um homem foi preso em Parintins. A identidade dos suspeitos não foi divulgada.

Na capital, conforme a delegada-geral da Polícia Civil, Emilia Ferraz, 13 presos estão envolvidos diretamente nos atentados, e estavam se preparando para cometer novos ataques. Uma 14ª pessoa presa teria ordenado os atentados no bairro Redenção.

Como o poder público controla a situação?
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o efetivo de viaturas da polícia em rondas ostensivas foi triplicado desde o domingo. O governador Wilson Lima (PSC) solicitou ao governo federal o envio das Força Nacional para ajudar a conter os ataques.

 

Fonte: G1
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