8 de novembro de 2017 0 962 Visualizações

RIO PRETO: Câmara de Rio Preto diz sim a projeto ‘Escola sem Partido’

Câmara de Rio Preto diz sim a projeto que proíbe professor de expressar opinião sobre política, religião e orientação sexual em sala de aula em sessão marcada por confusão entre parlamentares e manifestantes

 

Por 10 votos a 4, a Câmara de Rio Preto aprovou ontem projeto de lei que cria o programa “Escola sem Partido” durante sessão marcada pela guerra de grupos a favor e contra a proposta de autoria do vereador Jean Dornelas (PRB). Apenas quatro vereadores votaram contra o projeto – Márcia Caldas (PPS), Marco Rillo (PT), Renato Pupo (PSD) e Pedro Roberto (PRP). O presidente do Legislativo, Jean Charles (PMDB), não vota. Cláudia De Giuli (PMB) e Gerson Furquim (PP) abandonaram a sessão.

Por pouco Rillo não agrediu Anderson Branco (PR), que discursava na Tribuna da Casa. Além de defender o projeto, Branco atacou o deputado estadual João Paulo Rillo (PT) ao lembrar de delação da empresa Odebrecht, o que provocou a ira do vereador, pai do deputado. Rillo precisou ser contido por Jean Charles e Renato Pupo. A sessão foi interrompida e, mais uma vez, a policiais militares tiveram de entrar no plenário da Câmara. Gritos de “vergonha” ecoaram das galerias da Casa.

Em seguida, um princípio de tumulto também foi registrado entre manifestantes a favor (representantes do Movimento Brasil Livre) e contra o projeto (militantes de sindicatos e partidos, como o PT e PSTU), que proíbe professores de emitir opinião sobre política, religião e ideologia de gênero em sala de aula. A confusão foi contida com a intervenção da Guarda Municipal e Polícia Militar. Durante a sessão, o presidente da Casa ordenou a retirada de um manifestante das galerias. O rapaz foi escoltado por policiais para fora do prédio.

Clique na imagem para ampliar (Foto: Aícro Júnior/Editor de Arte)

Farpas

Anderson Branco e Dornelas foram os dois parlamentares que discursaram em favor do projeto de lei. O vereador do PRB – braço político da Igreja Universal do Reino de Deus – disse que a proposta não se trata de “mordaça” aos professores. “O projeto obriga a colocação de um cartaz com os deveres dos professores na escola”, afirmou Dornelas.

Contra a proposta se manifestaram os vereadores Pedro Roberto (PRP) e Marco Rillo (PT).

FONTE: DIÁRIO DA REGIÃO DE RIO PRETO

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