REGIÃO: Polícia Civil apura ação de falsos funcionários de banco

Idosos afirmaram ter recebido ajuda de suspeitos com crachás enquanto sacavam dinheiro em caixas eletrônicos; uma das vítimas perdeu a aposentadoria no golpe

A Polícia Civil investiga dois casos de estelionato contra idosos em agências bancárias de Ribeirão Preto.

As vítimas afirmaram nos boletins de ocorrência que os suspeitos se passaram por funcionários do mesmo banco para sacar dinheiro de suas contas em caixas eletrônicos.

As ações ocorreram na manhã desta quarta-feira (3), em um intervalo de quase 3 horas.

Ainda de acordo com as informações, os suspeitos vestiam roupas sociais e tinham até crachás.

Os golpes

A primeira vítima é um homem de 65 anos, que esteve em uma agência da rua Duque de Caxias, no Centro, por volta das 8h30.

No relato à polícia, ele contou que pediu ajuda para utilizar o caixa eletrônico, já que iria sacar a aposentadoria.

No entanto, a vítima afirmou que um homem, que teria se passado por funcionário do banco, o instruiu a deixar o caixa. Na sequência, o suspeito pegou a quantia no valor de R$ 800.

A vítima, que afirmou ter presenciado o falso funcionário atendendo outros clientes, contou que o homem saiu do banco e fugiu com o dinheiro.

Já no segundo caso, uma mulher, 60, disse ter perdido R$ 1.000 em uma agência na avenida Dom Pedro, no Ipiranga, zona Norte. O crime foi registrado às 11h20.

Segundo a idosa relatou à polícia, um homem, que também teria se passado por funcionário do banco, ofereceu ajuda a ela, informando que um dos caixas estaria danificado.

Conforme o BO, o homem permaneceu ao lado da vítima durante toda a operação.

Ainda de acordo com as informações, ele dizia que poderia reduzir as taxas bancárias e teria contado com a ajuda de uma outra pessoa.

Ainda na ação, a vítima disse ter sido orientada a trocar novamente de máquina.

Instantes após retirar o extrato bancário, a idosa percebeu que havia sido realizado um saque em sua conta.

O homem, no entanto, já havia deixado o local.

As ocorrências foram apresentadas à CPJ (Central de Polícia Judiciária) Permanente, no Centro.

Até o momento, nenhum suspeito foi preso.

Ainda não é possível, contudo, afirmar se os crimes possuem relação e se os suspeitos seriam os mesmos ou pertenceriam ao mesmo grupo.

O que diz o banco

O Banco Bradesco afirmou, por meio de nota, que os clientes são alertados com frequência sobre procedimentos de segurança.

Fonte: acidadeon.com