Doria afirma que testou positivo para a Covid-19 pela 2ª vez
Governador de São Paulo já teve infecção no ano passado. Ele disse que se sente bem e disposto, e atribuiu quadro leve à imunização com a CoronaVac, que reduz os riscos de agravamento da doença.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse na tarde desta quinta-feira (15) que testou positivo para a Covid-19 pela segunda vez.
Nas redes sociais e em vídeo, ele informou que descobriu a reinfecção ao realizar um teste por prevenção. Por orientação médica, cancelou toda a agenda e deve trabalhar de casa.
O governador já havia testado positivo para a doença em agosto de 2020 e se manteve assintomático, assim como a primeira-dama, Bia Doria, e o secretário municipal da Educação, Bruno Caetano.
Doria disse que se sente bem e disposto, e atribuiu o quadro leve da doença à imunização com a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa Sinovac, que reduz as chances de agravamento da infecção.
“Continuarei sendo acompanhado pelos médicos, com a certeza de que a vacina está me protegendo, assim como protege milhões de brasileiros”, escreveu nas redes sociais.
Ele tomou a primeira dose da vacina CoronaVac em maio deste ano e a segunda dose em junho. O governador tem 63 anos de idade, e, portanto, faz parte do grupo de risco para a doença.
Na manhã desta sexta-feira (16), Doria postou em suas redes sociais uma foto do laudo de seu exame RT-PCR, realizado por volta das 11h de quinta-feira (15), que detectou a presença do coronavírus no organismo do governador do estado.
O RT-PCR é um teste molecular com alto grau de precisão que detecta a presença do vírus caso esteja em sua fase ativa. Para que tenha maior eficácia, ele deve ser realizado entre o 3º e 7º dia após o aparecimento dos sintomas, se esses se manifestarem.
Queda na média de mortes, mas com nova variante
Na quarta-feira (14), o estado de São Paulo completou uma semana com queda na média de novas mortes por Covid-19. A média móvel diária de mortes estava em 347, valor é 35% menor do que o verificado há 14 dias, o que aponta tendência de queda segundo os especialistas.
A média de mortes está em queda desde o dia 7 de julho. Antes disso, foram 50 dias seguidos em que o indicador apresentou tendência de alta ou estabilidade no estado de São Paulo.
Embora a média de mortes atual esteja muito abaixo da registrada em abril, mês mais letal da pandemia, ela ainda é maior do que a verificada no pico da primeira onda em 2020. A maior média diária de mortes registrada em 2020 foi de 289.
Paralelamente, a Prefeitura de São Paulo também alertou na quarta-feira que ainda não conseguiu identificar a origem da transmissão da variante Delta no paciente de 45 anos que contraiu o vírus, e considera que ele tenha sido infectado através de transmissão comunitária.
A variante delta foi identificada no Brasil há cerca de um mês e já é responsável por pelo menos duas mortes no país. Ela tem se tornado a cepa dominante em todo o mundo, segundo a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan.
Fonte: G1
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