ALTAIR: Agricultor é preso após desferir golpe com canivete na esposa e criança de sete meses ficar ferida em razão da briga do casal

Os Policiais Militares da cidade de Altair, soldados Tófoli e Luiz Felipe, estiveram na delegacia de Barretos apresentando preso o agricultor J.R.L.S., 24 anos, morador no centro daquela cidade.

De acordo com os Militares, eles foram solicitados a comparecerem até a residência do indiciado e da vítima, sua esposa, D.N.S.T., 21 anos, e quando eles estavam chegando ao local, encontraram uma criança que estava na rua gritando por socorro e dizendo que seu pai havia agredido sua mãe.

Quando os policiais chegaram na casa a vítima já não se encontrava mais, pois havia sido socorrida para até o hospital da cidade e ao ser questionado sobre os fatos, o agricultor confessou que ele a vítima discutiram e que ele a feriu com um canivete, e depois agrediu seu filho menor (sete meses de idade), não sendo o canivete localizado pelos policiais.

Diante do ocorrido foi dada voz de prisão ao indiciado e na delegacia ele relatou que ele e a mulher ingeriram bebida alcoólica e brigaram por ciúmes, então, ela, munida de uma chave de fenda, partiu para cima dele que pegou um canivete para se defender, afirmando ainda que não teve intenção de machucar seu filho, que foi um acidente e não sabe como ele teve o arranhão, vindo a declarar que havia cacos de vidro no chão da casa e como a criança engatinha pode ter se cortado nos cacos.

Foi arbitrada fiança de R$1.500, 00, porém o indiciado afirmou que não tinha condições de saldar a fiança, sendo recolhido em uma cela da cadeia da cidade de Colina, onde permaneceu preso.

Já em seu relato a vítima disse que havia ingerido bebida alcoólica e quando o indiciado chegou em casa, ela o empurrou e perguntou porque ele estava falando em se separar dela, em seguida ela pegou um punhal e foi em direção dele, que tomou o punhal das suas mãos e a cortou no meio da briga. 

Indagada se o indiciado machucou o filho deles, de sete meses, a vítima negou, afirmando que o arranhão na cabeça da criança foi ocasionado pela unha dela mesma.

Ao final, a mulher não desejou solicitar Medidas protetivas e disse que não deseja que o marido seja processado.