BARRETOS: Reunião em igreja evangélica termina em tumulto generalizado

A ocorrência foi apresentada na delegacia pelos Policiais Militares, cabos Madeira e Claudio, estando também presentes o servente L.V.S., 33 anos, morador no bairro Zequinha Amêndola, o pintor E.S.L.P., 38 anos, morador no Jardim Arizona, o ajudante geral C.A.P., 21 anos, morador no bairro Fortaleza e o também ajudante geral M.A.S.S., 22 anos, morador no bairro Marília.

Em relato o M.A.S.S., informou que estava participando de uma
reunião em uma igreja evangélica na Avenida Gonçalves, onde seu tio exerce a função de pastor/presidente, e nesta reunião seu tio comunicou que estava deixando aquela função e iria embora da cidade, porém, com essa notícia, alguns membros se revoltaram, em especial as partes L.V.S. e o E.S.L.P., que passaram a xingar o pastor, dizendo que ele não era homem, era um vagabundo.

Neste momento o M.A.S.S., retrucou em defesa de seu tio e os dois homens que haviam se exaltado, partiram para cima dele, que só não foi agredido porque as pessoas que ali estavam impediram, mas acabou ocorrendo um tumulto generalizado com empurrões e ameaças mútuas. Após o ocorrido, o C.A.P., tomou conhecimento dos fatos e de que sua esposa havia sido empurrada e ameaçada pelos dois homens que haviam se exaltado e então ele foi até o local onde os dois ainda se encontravam, a fim de tirar satisfações com ambos, porém eles evadiram-se dali, e quando o M.A.S.S. e o C.A.P., se dirigiram ao Plantão Policial para o registro da ocorrência, as outras partes já se encontravam na delegacia.

Por sua vez as partes L.V.S. e E.S.L.P., membros da igreja, relataram que estavam na reunião com o pastor, onde o mesmo anunciou que estava deixando a função e iria embora da cidade e como eles tinham o conhecimento que o pastor estava “vendendo o Ministério” sem o consentimento dos obreiros, eles não concordaram com sua saída daquela forma e então passaram a discutir com o Pastor, que não quis ouvi-los, momento em que o sobrinho do Pastor, partiu para cima do E.S.L.P., enquanto os outros parentes do Pastor que ali estavam, partiram para cima do L.V.S., ocorrendo um tumulto generalizado, tendo o pastor e seus parentes, ido embora, enquanto eles permaneceram na igreja em reunião com outros membros, mas algum tempo depois o M.A.S.S., retornou a igreja na companhia do C.A.P., que portava uma faca e proferiu ameaças, dizendo que iria matá-los, além de uma terceira pessoa não identificada, que trazia consigo uma barra de ferro e saiu correndo atrás do L.V.S., que só não foi ferido porque conseguiu fugir.

A Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local e conduziu as partes que lá se encontravam, até a delegacia, sendo todas as partes orientadas sobre prazo e trâmite para ofertarem representações.