REGIÃO: Mulher denuncia marido à Polícia Civil por estupro da filha de 11 anos

Criança enviou mensagens à tia, contando sobre abusos que eram cometidos há quatro anos. Por telefone, homem confessou ter estuprado a enteada por duas vezes, diz mãe da vítima.

Uma mulher denunciou o marido à Polícia Civil depois que a filha dela, de 11 anos, acusou o padrasto de estupro, em Ribeirão Preto (SP). O caso foi descoberto pela tia da menina, que tomou conhecimento do abuso após receber mensagens enviadas pela própria criança.

O suspeito, um homem de 29 anos, não foi preso.

Denúncia
A Polícia Militar foi acionada pela Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE) depois que mãe e filha buscaram atendimento médico na terça-feira (12).

Aos policiais, a mãe disse que ficou sabendo sobre os abusos pela manhã, quando uma irmã entrou em contato e afirmou que havia recebido mensagens da criança por um aplicativo. Nelas, a menina contava que o padrasto a estuprava.

Ela relatou que os abusos começaram há quatro anos, quando o padrasto a acariciava durante os banhos. Segundo a menina, o comportamento do homem piorou até que ele a estuprou pela primeira vez. Na terça-feira, ela voltou a ser vítima de violência sexual.

Ao saber da denúncia da filha, a mulher ligou para o marido. Segundo ela, o homem confirmou o estupro, mas disse que “foram apenas duas vezes”, conforme consta no boletim de ocorrência.

Após a conversa, a mulher saiu do trabalho e foi até a escola da filha, para levá-la ao médico. Mas, ao chegar à instituição, o padrasto já havia buscado a menina. Eles foram localizados em uma praça nas proximidades.

De acordo com a mulher, o marido ameaçou a enteada para que não contasse o que havia acontecido. Caso contrário, “a mãe sofreria as consequências”, segundo o registro da ocorrência.

As duas seguiram para o HC-UE e, de acordo com a mãe, a menina sentia fortes dores abdominais. Um médico legista foi acionado pelo hospital para constatar se houve ou não o estupro.

O casal mora no bairro Parque Ribeirão Preto e tem dois filhos, de 7 e 5 anos. O padrasto não foi encontrado pela Polícia Civil e deve responder por estupro de vulnerável. O caso será encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

Fonte: G1