REGIÃO: Justiça marca júri de acusada de matar filho e queimar corpo em canavial há 3 anos
Dupla que também responde pelo homicídio vai a julgamento na mesma data: 27 de novembro. Corpo de Itaberli Lozano, de 17 anos, foi encontrado carbonizado em 7 de janeiro de 2017.
A Justiça marcou para 27 de novembro o júri popular de Tatiana Ferreira Lozano Pereira, acusada de matar o filho Itaberli Lozano, de 17 anos, em Cravinhos (SP) há três anos. Também vão a julgamento no Fórum de Ribeirão Preto (SP) os jovens Victor Roberto da Silva e Miller Barissa.
Os três estão presos desde 2017 e respondem por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de corrupção de menor, pelo suposto envolvimento de uma adolescente de 16 anos no caso.
Tatiana também é acusada por ocultação de cadáver.
A defesa dos jovens disse que eles queriam “dar um corretivo” em Itaberli, não matá-lo. O advogado que defende Tatiana Lozano alegou que a mãe não mandou matar o filho.
Itaberli foi esfaqueado e encontrado carbonizado em 7 de janeiro de 2017, dez dias depois de ser morto. Dois dias antes de ser assassinado, ele publicou nas redes sociais que tinha sido agredido pela mãe porque era gay.
Inicialmente, Tatiana disse que esfaqueou o filho na madrugada de 29 de dezembro de 2016 e que, com a ajuda do marido, padrasto do jovem, queimou o corpo no canavial. Mas, em um segundo depoimento, voltou atrás e contou que aliciou Victor Roberto da Silva e Miller Barissa para darem um “corretivo” no filho, mas sem a intenção de matá-lo.
Um dos jovens confessou ter espancado Itaberli, enquanto o outro disse que apenas conversou com a vítima. Segundo a Polícia Civil, no entanto, ambos espancaram e enforcaram Itaberli, antes de a mãe esfaquear o próprio filho.
A dupla foi presa no dia 13 de janeiro de 2017. Uma estudante de 16 anos que confessou ter presenciado o momento em que Tatiana matou o filho também foi apreendida, no dia 27 de janeiro do mesmo ano. Para a promotoria, a menor participou diretamente na morte de Itaberli.
O Ministério Público considerou que o crime foi motivado por homofobia – a mãe não aceitaria o fato de o filho ser homossexual. Já a Polícia Civil sustentou a tese de conflito familiar, alegando histórico de agressões entre ambos.
Fonte: G1
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