REGIÃO: MP vai investigar morte de aluno no último dia de aula em escola
Polícia investiga hipótese de que Lucas Costa de Souza tenha caído de uma grade após levar um choque elétrico. Se ficar comprovada a falta de segurança, unidade pode ser interditada.
O Ministério Publico (MP) vai instaurar um inquérito civil para apurar as circunstâncias da morte do estudante Lucas Costa de Souza, de 13 anos, em Ribeirão Preto (SP). Ele morreu na sexta-feira (30) dentro da escola municipal Eduardo Romualdo de Souza, quando celebrava o último de aula. A suspeita é que ele tenha levado um choque elétrico ao subir em uma grade para tentar pegar uma bola.
O corpo de Lucas foi examinado no Instituto Médico Legal (IML), mas o laudo ainda não foi concluído. A Polícia Civil investiga o caso.
Morte na escola
A mãe de Lucas diz que o filho sonhava em se alistar no Exército para cuidar dos companheiros. “Ele falava: ‘mamãe, eu vou embora para o Exército’. Era o sonho da vida dele. ‘Lá dentro eu vou ser chef de cozinha, cozinhar para todos’. Era o sonho que se interrompeu”, diz a dona de casa Silvia Helena da Costa.
O adolescente morreu na sexta-feira após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Segundo o boletim de ocorrência, a diretora informou que Lucas e outros estudantes estavam no pátio e tinham acabado de ser dispensados.
Ela contou à polícia que imagens de câmeras de segurança mostram que o adolescente desceu a escada de acesso ao corredor das salas de aula e caminhou alguns metros até uma grade perto do pátio. Neste momento, escalou a estrutura para pular para o outro lado e, em seguida, foi encontrado caído, sem os sinais vitais.
Colegas do menino disseram que ele subiu na grade para tentar pegar uma bola que havia sido chutada por uma criança. Segundo a diretora, o Samu foi chamado, mas apesar das manobras de ressuscitação, Lucas morreu em função de um possível choque elétrico.
De acordo com a perícia, um eletricista encontrou duas pontas de fios desencapados de 220 volts em uma laje, próximo à grade escalada pelo adolescente. Outros estudantes relataram que os choques são comuns no local.
Segurança na escola
O promotor da Infância e Juventude, Naul Felca, disse que o Ministério Público vai analisar os laudos produzidos pela perícia técnico-científica, pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO) e pelo IML para apurar as circunstâncias da morte. Laudos de vistoria do Corpo de Bombeiros na escola foram solicitados.
“Se o MP entender que as medidas que a prefeitura apresentar não estão compatíveis de fornecer segurança mínima aos usuários das unidades de ensino, vai ingressar com uma ação de interdição”, diz Felca.
Os pais de Lucas cobram uma explicação para a morte do filho. Segundo a mãe, é necessário que a Prefeitura tome providências para evitar que mais alunos se tornem vítimas.
“Tem várias crianças lá que também precisam de amparo. Se aconteceu isso com o meu, a gente tem que tomar cuidado, tomar providências para não acontecer com outras crianças.”
Fonte: G1
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