SÃO PAULO: Parques e zoológicos fecham após morte de macaco com febre amarela
23 de janeiro de 2018 706 Visualizações

SÃO PAULO: Parques e zoológicos fecham após morte de macaco com febre amarela

Parques e zoológicos fecham após morte de macaco com febre amarela

Zoológico, Zoo Safari e Jardim Botânico, na Zona Sul da cidade de São Paulo, serão temporariamente fechados a partir desta terça-feira (23), após um macaco bugio ter sido encontrado morto e diagnosticado com febre amarela, informou a Secretaria Estadual da Saúde.

A medida é preventiva e, por causa disso, outros quatro distritos da Zona Sul da cidade de São Paulo foram incluídos na campanha de vacinação que começa nesta quinta-feira (25): Jabaquara, Cidade Ademar, Cursino e Sacomã. Com a ampliação, o público alvo a ser imunizado em todo o estado passa a ser 9 milhões de pessoas.

Além dessas áreas, outras regiões da cidade que terão a campanha de vacinação são: Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Parque do Carmo, São Mateus e São Rafael, na Zona Leste; e Capão Redondo, Cidade Dutra, Grajaú, Jardim São Luis, Pedreira, Socorro, Vila Andrade e Campo Limpo, na Zona Sul.

Em outubro, o Horto Florestal e o Parque da Cantareira, na Zona Norte, também foram fechados após encontrarem o primeiro macaco morto por febre amarela silvestre na cidade.

No dia 10 de janeiro, o governo de São Paulo decidiu reabrir os parques da Cantareira e Horto Florestal, na Zona Norte de São Paulo, e o parque Ecológico do Tietê, na Zona Leste da capital paulista.

Todos os frequentadores desses parques deverão estar vacinados contra a febre amarela para poderem frequentar os locais. Avisos estarão fixados nas entradas dos parques avisando os visitantes sobre a exigência.

Mortes

O número de mortes por febre amarela silvestre no estado de São Paulo subiu para 36 desde janeiro do ano passado, segundo balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde. Ao todo, foram 81 casos confirmados de contágio da doença. Dos 81 casos, 41 foram na cidade de Mairiporã, na Grande São Paulo.

Desde o anúncio da vacinação fracionada e confirmação de novas mortes por febre amarela, os postos de saúde têm ficado lotados e com fila de horas de esperar para a imunização contra a doença com a dose convencional.

Imunização

Mais de 900 mil doses da vacina contra a febre amarela foram aplicadas na cidade de São Paulo em 2018, segundo balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde da capital. Esta população foi atendida em 201 unidades de saúde diferentes.

A vacinação fracionada contra a febre amarela será realizada em 54 municípios do Estado de São Paulo a partir do dia 25 de janeiro. Segundo o governador, Geraldo Alckmin, o Ministério da Saúde mandará mais de um milhão de doses da vacina ao Estado. Veja a relação das cidades que receberão a vacinação fracionada.

A campanha de vacinação será encerrada no dia 17 de fevereiro. A meta é imunizar cerca de 9 milhões de pessoas em todo o estado – 2,5 milhões só na capital paulista. A dose fracionada tem tem 0,1 ml, enquanto que uma dose convencional tem 0,5 ml. A vacina permite a imunização por oito anos.

A dose fracionada foi pensada para ampliar a imunização e aplicar a vacinação concentrada nas áreas de risco, nos bairros próximos aos parques onde foram localizados macacos mortos com o vírus da febre amarela.

Fonte: G1

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