RIBEIRÃO PRETO: Após denúncia de estupro em creche alunos passam por exame no IML
24 de outubro de 2017 1943 Visualizações

RIBEIRÃO PRETO: Após denúncia de estupro em creche alunos passam por exame no IML

Polícia Civil e Educação investigam denúncia de abuso sexual contra alunos de 4 e 2 anos

As duas crianças – de 4 e 2 anos –, cujos pai e avó registraram boletim de ocorrência (BO) de suspeita de estupro, que teria ocorrido em uma creche da zona Leste de Ribeirão Preto, passaram por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal). Um funcionário da Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Aloizio Olaia Paschoal, no Parque Flamboyants, é suspeito de praticar os abusos.

Segundo a avó da criança de 2 anos, o resultado deverá ser encaminhado para a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) para a sequência da investigação. A perícia foi realizada na tarde desta segunda-feira.

“Estamos muito abalados e com medo após tudo isso. Tenho dois netos – o de 2 anos e um de oito meses – que frequentam a creche, mas vão ficar em casa até que o caso se revolva”, disse a avó, de 52 anos. A mulher afirmou que o neto sente medo ao ver o funcionário da creche.

“Um dia fui à escola buscar as crianças e estava com meu neto quando o funcionário passou perto dele. Imediatamente ele estremeceu. Quanto fala no nome do funcionário, o meu neto diz que tem medo”, contou.

Perfil

O funcionário suspeito de praticar os abusos teria o hábito de dar ordens na Emei Aloizio Olaia Paschoal, de acordo com a avó da criança de 2 anos.

“Soube que ele é um deus lá dentro, que até a diretora o obedece”, afirmou a mulher, que disse ter ficado sabendo disso antes que a suspeita de estupro viesse à tona.

“Quero saber, também, porque ele [o funcionário] tinha contato com as crianças, se a função dele não seria essa?”, indagou.

ACidade ON tentou falar novamente com o pai da outra criança envolvida, mas ele não foi localizado na manhã desta terça-feira (24).

Investigação

A Secretaria Municipal de Educação disse que abriu uma sindicância para apurar as denúncias. O caso também é investigado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).

FONTE: www.acidadeon.com

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