REGIÃO: Segurança denuncia injúria racial
4 de janeiro de 2018 1039 Visualizações

REGIÃO: Segurança denuncia injúria racial

Homem de 60 anos já tinha feito acordo para pagar indenização por injuria racial registrada em outubro de 2016.

O vigilante de banco Luis Fábio Pereira, de 40 anos, procurou a polícia nesta quarta-feira, dia 3, alegando ter sido xingado de “macaco” por um cliente durante o expediente bancário. O suspeito, Aécio Ahmad, de 60 anos, já tinha feito um acordo na Justiça para pagar R$ 2 mil de indenização ao segurança também por ofensa racial, cometida em 2016.

Os dois casos ocorreram dentro da agência do Santander, na rua Voluntários de São Paulo, no Centro. Na primeira vez, Luis foi xingado pelo cliente quando foi apartar o bate-boca dele com o gerente. “Ele disse: ‘tire a mão de mim. Olhe a minha cor e olha a sua cor, o que você quer?’. Eu denunciei o caso na polícia”, relembra o vigilante, que entrou com uma ação judicial pedindo R$ 10 mil de indenização.

Durante o processo, conduzido pela juíza Gislaine de Brito Faleiros Vendramini, o valor da indenização caiu para R$ 2 mil. “Ele me pediu desculpas por tudo que tinha acontecido. Aceitei até o pedido dele para pagar a indenização em 13 vezes. Fiz isto pra encerrar o caso”, diz o vigilante.

Nesta quarta-feira, porém, quando estava depositando uma das parcelas do acordo, o suspeito teria reclamado com a caixa do banco sobre a obrigação de pagar a indenização. “Ele disse ‘vim aqui para dar dinheiro para aquele vigia. Da próxima vez trago um cacho de bananas para dar para ele’. Quando eu falei para ele não falar assim, ele me disse que tinha problemas com ‘aquela raça’,” relata a bancária, que preferiu não ser identificada.

Por orientação da gerência do banco, a funcionária acompanhou Luis até a Central de Flagrantes para registrar um boletim de ocorrência. Luis diz que pretende entrar com nova ação judicial.

O advogado dele no processo anterior não quis comentar o caso.

O caso vai ser acompanhado pelo Conselho Afro de Rio Preto e pelo Departamento de Raça e Etnia da Prefeitura. O coordenador do departamento, Altair Pereira, acha absurda repetição da agressão. “Da primeira vez, o caso era grave, tanto é que a Justiça condenou o ofensor. Agora, ele vem novamente e xinga o rapaz. Isto não é normal. Queremos punição exemplar”, afirma.

Fonte: Diário da Região

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