REGIÃO: Homem com HIV faz programa com travesti sem preservativo e caso para na polícia

Policiais Militares do 17° Batalhão foram acionados via Copom para verificar uma ocorrência de roubo de uma bicicleta e um aparelho celular por volta das 11h30 desta terça-feira (16) em Rio Preto. A vítima seria um aposentado de 42 anos, que relatou que um travesti de cabelo longo e camiseta amarela que tinha lhe roubado.

Durante patrulhamento encontraram a pessoa com as características descritas pelo aposentado nas proximidades da Praça Setorial, próximo ao Hospital da Mulher. Em abordagem não foi localizado nenhum celular com a travesti, que relatou aos policiais que foi chamada pelo aposentado para um programa e lhe cobraria o valor de R$50.

A travesti de 29 anos disse que durante o programa que rolou sem uso de preservativos, encontrou remédios de HIV na vestimenta do aposentado e disse que chamaria a polícia, pois ele estava infectando pessoas e não avisou que era soropositivo.

Ainda segundo a travesti o homem afirmou que não tinha dinheiro para pagar o programa e que deixaria sua bicicleta como forma de pagamento para que não chamasse a polícia. Ela concordou e negou que pegou o celular do homem, afirmando que vive nas ruas e em pensões no centro da cidade.

Já o aposentado apresenta outra versão, que foi chamado pela travesti para um programa quando passava pela rua e que aceitou, mas disse que não tinha dinheiro e que a mesma tinha concordado. Após o programa a travesti pegou seu celular que estava sem chip e montou na bicicleta e fugiu. O homem confirmou que é soropositivo há cinco anos e teve relações sexuais com a travesti sem camisinha e sem que ela soubesse da doença. Sobre o telefone celular afirmou a polícia que comprou o aparelho usado e não sabia o número do MEI.

Diante das versões apresentadas contraditórias os dois foram encaminhados a Central de Flagrantes e prestaram depoimento e que tudo aconteceu em desacordo comercial. Em seguida foram liberados e o caso será investigado pela polícia e foi registrado como comunicação falsa de crime ou contravenção, lesão corporal e furto.

Fonte: DHoje Interior