BARRETOS: Com tomografia em tempo real, tecnologia reduz efeitos colaterais da radioterapia
22 de novembro de 2017 1741 Visualizações

BARRETOS: Com tomografia em tempo real, tecnologia reduz efeitos colaterais da radioterapia

O Hospital de Câncer de Barretos colocou em funcionamento no início de novembro um aparelho que promete melhorar a qualidade de vida de pacientes que fazem radioterapia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Com um sistema que realiza a tomografia em tempo real, o equipamento aumenta a precisão das radiações sobre as áreas com tumores e reduz os efeitos colaterais. A sala onde foi colocado o aparelho também conta com imagens e música ambiente para acalmar os pacientes, além de máscaras de super-heróis para as crianças.

O advogado Aldo Galoti confirma que a tecnologia o ajudou a reduzir em quatro vezes a quantidade de sessões por mês contra um câncer nos pulmões.

“Esse equipamento traz a você um conforto muito grande, por mais que não haja sofrimento na aplicação, o lado psicológico, o lado da preocupação vai embora muito rapidamente”, afirma.

Aplicação mais precisa

Importada dos Estados Unidos, a tecnologia pode ser adotada no tratamento de diferentes tipos de câncer. De acordo com o médico Daniel Marconi, coordenador do departamento de radioterapia do Hospital de Câncer de Barretos, em média um terço dos casos oncológicos passa pela radioterapia.

“A gente mantém as taxas de cura, mas diminui os efeitos colaterais, as sequelas do tratamento do câncer”, diz.

A aplicação das radiações conta com um braço robótico que se move em 6D e monitora a exata região do tumor, o que ajuda a garantir um ataque mais preciso, com menos impacto nos órgãos próximos, mesmo diante de movimentos respiratórios.

“A gente sabe que a radiação demora dois, três, cinco minutos para ser feita. Quantas vezes a gente respira e o tumor se mexe? Essa máquina vê em tempo real e aplica radiação apenas no momento em que o tumor se encontra em posição que a gente planejou.”

Como consequência, os efeitos colaterais do tratamento são minimizados. Um paciente com tumor na cabeça e pescoço, por exemplo, não precisa mais conviver com a boca seca.

“Com essa máquina, a gente consegue poupar as glândulas salivares e ele vai ficar normal”, diz o rádio-oncologista.

Fonre: G1

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